Um bom catálogo de produtos pode ser o elo entre a empresa e o cliente. Com exemplos literalmente nas mãos, é mais fácil entender as especialidades do negócio e, assim, analisar as melhores escolhas.
Esse catálogo deve mostrar o que é oferecido para o cliente, e, também, informações da própria empresa, aproximando o consumidor. Para entender como montar um bom catálogo de produtos, separamos 10 dicas ideais para começar o projeto.
Quer conhecer um pouco mais sobre o assunto? Veja só como começar!
O que você vai encontrar aqui?
- Trace os objetivos
- Tenha os materiais necessários
- Separe o conteúdo compatível
- Alinhe o design com os objetivos
- Defina o formato do catálogo
- Organize a ordem de leitura
- Alinhe imagens com texto
- Complemente o conteúdo com informação relevante
- Faça testes com o material
- Busque um bom fornecedor de material gráfico
1. Trace os objetivos do catálogo de produtos
O catálogo de produtos pode ser montado de diversas maneiras. Assim, para começar a pensar em seu formato, é preciso definir os objetivos e características.
O primeiro passo é entender o direcionamento do catálogo.
Ou seja, se o material é para uma apresentação inicial, ele deve abranger um exemplo de cada produto da empresa. Se o material é para lançamento, deve focar nas características do produto. Mas, se o catálogo é para apresentar a reformulação da marca, precisa mostrar as mudanças e melhorias realizadas.
Essas três opções são apenas exemplos de objetivos do catálogo de produtos. Assim, antes de começar a desenvolver o material, trace informações como:
- Qual o principal objetivo do catálogo?
- Qual o público que eu quero atingir com esse produto?
- Como é a linguagem desse público?
- O foco para esse público é nas imagens ou textos?
- Qual formato faz mais sentido para essas pessoas?
Liste todas essas perguntas e outras que fizerem sentido para a definição do catálogo. A partir disso, defina as respostas e trace as principais características que o catálogo precisa ter para o público definido.
Essa etapa é de puro brainstorm. É nesse momento que se deve envolver a equipe responsável na empresa e colocar as ideias no papel. Não tem problema mudar de direcionamento no meio do processo, o importante é alinhar informações antes de elaborar o catálogo.
Assim, fica mais claro o formato do catálogo de produtos a partir dos objetivos, elaborando um projeto mais certeiro.
2. Tenha os materiais gráficos necessários
As fotos do seu catálogo são os pontos de destaque aos olhos do leitor. Afinal, são elas que chamam atenção no primeiro contato.
Muitas pessoas, para economizar, optam por fotos tiradas com o próprio celular. Porém, essa opção pode ser ruim se não houver boa resolução. Afinal, para conhecer bem o produto, as pessoas tendem a procurar muitos detalhes.
Com uma máquina profissional, é possível tirar fotos do produto em si e de partes específicas do item. Se o zoom estiver borrado, é difícil avaliar o produto, então a qualidade é essencial para o catálogo de produtos.
Além do equipamento, um fotógrafo profissional também pode ajudar nesse catálogo de imagens. Quando o profissional é especializado em fotos de produtos, ele sabe os melhores ângulos, detalhes e como captar a imagem. Assim, contratar um profissional pode ser uma boa ideia.
Se há alguém da empresa responsável pelas fotos, apenas garanta que as imagens sejam em alta resolução. Além disso, algumas dicas são:
- Coloque a câmera em resolução máxima;
- Prefira fotos individuais dos produtos;
- Uso fundos de cores claras;
- Utilize sombra para os produtos se destacarem no catálogo;
- A resolução mínima recomendada é de 300 dpi.
Esse passo a passo ajuda na hora de capturar e escolher as melhores imagens, garantindo atratividade do catálogo de produtos.
3. Separe o conteúdo compatível
Com as fotos definidas, é hora de pensar no conteúdo!
Antes de considerar o texto final, é muito importante ter todas as características técnicas dos produtos prontas. Essas características precisam ser apresentadas ao leitor, assim como especificidades técnicas.
Os preços também devem ser pensados, mostrando as diferenças de tipos de pedidos (claro, se houver essa diretriz na empresa).
Outra ideia é separar os benefícios e diferenciais de cada produto. Essas informações ajudam na hora de decidir a compra e alinhar o item com as necessidades do cliente.
Depois de juntar todas as informações sobre os produtos, comece a pensar no texto. Esse texto deve ser informativo e mais direto, afinal, o leitor quer saber rapidamente as características de cada item.
Você até pode optar por uma linguagem mais atrativa que conte sobre inspirações para o produto, história etc. Porém, evite textos muito extensos e difíceis de ler, o ideal é ajudar o cliente em suas escolhas.
Com um texto muito denso, o leitor pode perder o interesse e, assim, comprometer a compra pelo catálogo de produtos. Assim, orne a informação direta e assertiva com a melhor imagem do produto.
Lembrando que, assim como o fotógrafo profissional para imagens, a descrição pode ser feita por redatores que trabalham com produtos. Esses profissionais sabem as melhores técnicas para tornar um texto atrativo, juntando as informações de produtos com uma boa narrativa.
4. Alinhe o design com os objetivos
Cada público-alvo e cada objetivo parte de padrões de atração. Para o catálogo de produtos, esses padrões envolvem imagens, conteúdo e design geral. Assim, antes de propor um modelo de catálogo, é importante entender como atingir o público.
Para que o catálogo chame atenção, ele deve mostrar o que o público procura. Assim, uma ideia é pesquisar modelos prontos de marcas similares ou mesmo realizar pesquisas diretas.
Nessas pesquisas, pergunte diretamente o que o consumidor procura em um catálogo e o que chama mais atenção. Pesquise exemplos e mostre modelos diferentes, abrindo votações para entender qual opção atrai mais as pessoas.
Essa pesquisa anterior pode ser feita online ou diretamente com as pessoas. Ela pode, inclusive, envolver as equipes e pessoas próximas, o importante é levantar bons dados antes de começar a elaboração.
Depois, analise os resultados e comece a construir com base nisso, alinhando as diretrizes da empresa com preferências do público.
Em contrapartida, há algumas dicas gerais que podem ser usadas em todos os catálogos, independentemente das especificidades do modelo, como:
- Evitar poluição visual com grande quantidade de imagens ou disposição confusa;
- Usar cores que harmonizem entre si;
- Sempre usar imagens em alto nível de qualidade.
5. Defina o formato do catálogo de produtos
Com as imagens, design e conteúdo alinhados, é hora de pensar no formato do catálogo de produtos.
É nesse momento que a disposição de produtos, quantidade de páginas ou mesmo gramatura da capa devem ser considerados. Para explicar todos os pontos, vamos por partes:
Capa do catálogo
Há modelos de catálogos sem capa, porém, no geral ela é a primeira coisa que o leitor tem contato.
Ao pegar o catálogo de produtos, a primeira coisa que o cliente possui contato é a capa. Ela pode ser a porta de entrada para saber mais sobre produtos, porém, também pode diminuir a curiosidade do cliente.
Para o leitor querer abrir o catálogo de produtos, a capa deve chamar atenção. Ela não precisa ser exagerada ou muito rebuscada para isso. Porém, pode mostrar descontos e ofertas, imagens atrativas dos produtos ou informações que aguçam o interesse.
Assim, ao definir o formato do catálogo, atente-se à capa, tipo de imagem e conteúdo que combine com o momento. Se o foco for em lançamentos novos, coloque essa informação em destaque. Se o objetivo for mostrar ofertas, chame o leitor com textos interessantes, mostrando a porcentagem de descontos e assuntos relacionados.
O importante é criar uma capa que leve o cliente a abrir o material e conferir o catálogo de produtos.
Quantidade de produtos expostos
A quantidade de produtos ao longo das páginas atua diretamente na experiência de leitura. Imagens muito condensadas ou pequenas, podem atrapalhar a hora de conhecer mais o produto.
Assim, a dica é distribuir os itens harmonicamente, evitando que o catálogo de produtos seja difícil de visualizar.
Quantidade de páginas
O catálogo de produtos precisa passar todas as informações listadas considerando os objetivos. Assim, a quantidade de páginas deve ser definida com base nisso, sempre pensando na experiência do cliente.
Além disso, as imagens e conteúdo não devem ficar espremidos para economizar espaço, pois isso causa dificuldades na leitura. Se o leitor não consegue achar as informações no catálogo, provavelmente vai perder o interesse no produto. Assim, a venda e as parcerias se tornam mais difíceis.
Pensando especificamente na quantidade de páginas, algumas dicas gerais são:
- Paginação consistente, com os temas divididos e espaços fáceis de localizar;
- Informações de contato acessíveis, como endereço, telefone, redes sociais e e-mail;
- Dados sobre a empresa para associar o produto ao local, contando a missão da empresa, seus valores etc.
- Numeração nas páginas visível para encontrar as informações rapidamente.
Tamanho do catálogo de produtos
O tamanho do catálogo de produtos depende do tipo de uso e ambiente de exposição. Com um catálogo muito pequeno, o cliente pode ter dificuldades em achar as informações. Porém, se o objetivo for levar para casa, uma versão menor pode ser mais prática.
Assim, considere diferente tamanhos para diferentes objetivos. Se o catálogo for fixo, não tem problema ele ser maior para o cliente consultar na hora. Porém, para transporte, considere sempre a maior facilidade.
Também vale deixar o cliente escolher se ele puder ter essa opção, apresentando mais versões disponíveis.
Independentemente do tamanho, as imagens ainda precisam estar em ótima definição e o conteúdo pode ser adaptado. Assim, a experiência é positiva com qualquer catálogo de produtos.
Layout
Se as fotos são a parte mais importante do seu produto, o layout precisa destacar isso. A escolha de um bom layout deve ser feita para mostrar os itens da melhor maneira.
É com base nele que todo o conteúdo do catálogo será feito, indicando onde posicionar cada elemento.
Se a imagem for boa e estiver mal posicionada, esse destaque será perdido, escondendo a imagem ou mesmo poluindo a página. Com o layout, é possível estruturar todo o catálogo, considerando desde a capa até a página de contato.
Todos esses pontos são voltados para a decisão do formato do catálogo de produtos. Eles devem ser testados e acompanhados, com possibilidade de alterações entre os testes.
6. Organize a ordem de leitura
Ao definir o layout, prossiga para a organização da ordem de leitura.
O planejamento dessa ordem define qual conteúdo aparecerá em qual página, considerando o que é para o cliente ler primeiro. Uma dica é agrupar os produtos de acordo com a similaridade, criando categorias.
Com as categorias, você consegue juntar, por exemplo, peças femininas, peças masculinas, sapatos etc. Assim, além das divisões no catálogo de produtos ajudando o cliente a achar informações, isso pode ser pontuado no índice.
O índice ou outra seção introdutória deve ficar no começo do catálogo. Dessa maneira, o leitor encontra rapidamente as informações desejadas.
Mais uma coisa a se considerar é o mesmo objetivo definido antes da produção do catálogo de produtos.
Se, por exemplo, a empresa deseja destacar os lançamentos, essa parte pode ficar na frente. Caso o contato seja muito importante, uma opção é destacar logo no início, não na página final.
Esses pontos são estratégicos de acordo com a necessidade que aquele material deve cumprir. Assim, lembre-se sempre de fazer esse alinhamento com a equipe envolvida.
7. Alinhe imagens com textos
O trabalho para definir imagens e conteúdo deve ser seguido de ideias para adequar esses pontos entre si.
A descrição, por exemplo, deve estar compatível com a foto e citar os detalhes observados nela. Além disso, o tipo de trabalho deve ser coerente. Se a imagem é o foco, o conteúdo pode ser menor; se a descrição é muito importante, eles podem ter o mesmo tamanho.
Esse equilíbrio também está diretamente ligado ao layout e design definidos. Assim, o ideal é que as equipes trabalhem em conjunto, pontuando o espaço necessário para essas partes.
Por fim, uma última dica que envolve conteúdo e imagem é usar uma tipografia que não distraia o cliente. As fontes devem manter a leitura fluida e tranquila, garantindo que o leitor absorverá as informações.
8. Complemente o conteúdo com informação relevante
Mesmo que o foco do catálogo de produtos seja nas vendas, serviços ou lançamentos, o material pode ser completo.
Pense assim: o cliente se interessou pelos produtos e está olhando os materiais. Agora, ele quer conhecer mais a empresa para saber o tipo de atuação realizada. Concordando com as informações do material, ele decide entrar em contato e fechar a compra.
Se o catálogo já cumpriu o papel de mostrar as atividades e itens de produção da empresa, mostre conteúdo relacionado. Essas informações a mais podem ser a diferença entre o contato ou a desistência perante à empresa.
Assim, algumas opções de informações adicionais são:
História da empresa
A história da empresa pode encantar o cliente. Se os valores da instituição forem compatíveis ou se o consumidor gostar da proposta de trabalho, a chance de parceria aumenta.
Assim, investir em uma boa história pode ser um ótimo complemento para o catálogo de produtos. Dessa maneira, além de aproximar o cliente, o conteúdo se torna mais atrativo ainda, ajudando na experiência.
Atividades e equipe
Outra opção é incluir as atividades e equipes que fazem parte da empresa. Essa parte pode ficar ao final do catálogo, mostrando as pessoas que elaboram os produtos.
As etapas de produção e atividades também podem ser detalhadas, comprovando o nível de qualidade dos materiais.
Assim, além de encantar o consumidor, esse tipo de conteúdo valida a proposta dos produtos. Essa validação parte da descrição sobre o processo de fabricação, entrega, teste de qualidade e outras ações que fazem diferença.
Esse conteúdo adicional é ótimo para completar a leitura do cliente. Porém, lembre-se que o equilíbrio é ideal, então evite a prolixidade e o excesso.
O foco no catálogo ainda são os produtos, então essas informações adicionais não devem todas grande parte do material. Elas podem, por exemplo, ficar mais ao final ou em locais mais isolados do catálogo de produtos.
9. Faça testes com o material
Não há necessidade de planejar um catálogo fixo e único. Antes da versão final e impressão, é interessante fazer testes com o material.
Esses testes envolvem tanto o modelo, formato e tipo de catálogo quanto os materiais usados para a versão física.
Para testar imagens, design e conteúdo, uma opção é pedir opinião para pessoas que não tiveram contato com a produção. Essas opiniões serão mais sinceras pois as pessoas terão visto o catálogo pela primeira vez.
É nessa hora que você deve pedir feedbacks e pontos de melhoria. Com a revisão final, é possível ajustar texto, imagem ou mesmo o layout e capa. Dessa maneira, a experiência de leitura é mais certa.
Além do teste em relação ao conteúdo, o momento exige testar a matéria-prima para o catálogo de produtos. Se você possui impressora, teste tipos de cores, pigmentos e qualidade da imagem. Se não houver o equipamento disponível, procure conteúdo online que fale sobre essas diferenças.
Seguindo esses testes, na hora de procurar soluções gráficas fica mais fácil alinhar o pedido com o fornecedor.
Outro ponto é o teste do papel e gramatura. Há muitas opções de papel fosco, liso, reciclato etc. Além disso, a grossura e rigidez devem ser considerados a partir do objetivo do material.
Pense, por exemplo, se o produto for impresso em formato revista e o papel rasgar com uma gramatura pequena. Essa experiência é ruim para o cliente e também compromete o material da empresa, passando uma imagem ruim.
Assim, conhecer as opções e modelos é muito importante antes de definir as impressões, gerando maior segurança no processo.
10. Busque um bom fornecedor de material gráfico
Agora que você já sabe as etapas para o desenvolvimento do catálogo de produtos, vamos falar sobre a confecção.
Não adianta, afinal, fazer um ótimo desenho, definir os conteúdos e preparar a impressão se o resultado final for ruim. Assim, uma última dica é procurar por fornecedores de material gráfico que consigam acompanhar a demanda da empresa.
Se você encontrar um bom fornecedor, ele pode até mesmo ajudar na hora de escolher um material de impressão. É comum, por exemplo, que possuam amostras de impressão e papéis, pontuando os benefícios e deficiências de cada um.
Porém, há muitas empresas que não entregam materiais com bons acabamentos ou possuem problemas em outras áreas. Assim, para escolher um bom fornecedor, atente-se para os pontos:
- Informações da empresa fáceis de encontrar para agilizar o contato;
- Orçamento tabelado ou com opções personalizadas;
- Contato adequado com um fornecedor, elucidando dúvidas e sugerindo opções boas para a sua demanda;
- Avaliação de outros clientes com recomendações ou críticas;
- Informações sobre prazos e valores de entrega;
- Atendimento personalizado durante o processo de produção;
- Bom custo-benefício considerando a entrega e serviços de apoio.
Seguindo esses pontos, é mais provável que vocês encontre um com fornecedor e faça o catálogo de produtos dar certo. Essa última etapa exige um pouco de atenção, então a pesquisa sobre o assunto é importante. Porém, ao encontrar a empresa ideal, o produto pronto pode superar as expectativas.
A partir da junção dessas 10 dias, o catálogo de produtos tem tudo para dar certo. Claro que cada caso é um caso e, assim, deve ser analisado de acordo com as necessidades da empresa.
Porém, basta adequar as dicas para a realidade dessa criação, focando em um resultado de qualidade e adequado para todos.